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“Minha casa estava com as portas abertas para quem precisava de mim”

Não parei de atender na pandemia, quem precisava de mim minha casa tava com as portas abertas.

Eu costurava, (…),  é, as pessoas entravam assim, vinham chegavam de máscara ¨porque isso sufoca muito a gente¨, então elas diziam pra mim: posso tirar a máscara? Eu digo pode, dentro da minha casa pode ficar à vontade. E eu nunca tive medo dessa doença, nunca, nunca mesmo. Nunca ninguém chegou assim na minha casa: ¨A senhora pode atender¨? Eu nunca disse não. Sempre com fé em Deus e graças a Deus, não peguei essa doença. Dá minha família só uns lá que pegaram, mas graças a Deus tão tudo bom e é isso  da ai, agente tendo fé em Deus, nada acontece.

Relato de Nilza Silva, produzido pelo Instituto de Educadores Populares para o 2º Edital de Fomento da Memória Popular da Pandemia

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